Sindicatos em Ação - Edição 04 Agosto de 2013 - page 15

sipesp
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Organizar a cadeia pro-
dutiva. Essa é, na opinião do
presidente do Sipesp (Sindicato
da Indústria da Pesca no Estado
de São Paulo), Roberto Kikuo
Imai, o passo principal para tor-
nar competitiva a exploração da
pesca nacional. Segundo Imai,
todos precisam fazer a sua parte.
“O mundo é nosso concorrente e
o nosso mercado. Precisamos ser
competitivos em nível mundial
como as cadeias de bovinos,
suínos, dentre outros”.
Diante do Ministro da
Pesca e Aquicultura, Marcelo
Crivella, na solenidade de
lançamento do edital de con-
corrência para a concessão de
áreas para o cultivo de pescado
em águas da União no Estado
de São Paulo, realizado no
dia 2 de agosto, na capital, o
presidente do Sipesp lembrou
que esse processo de recupe-
ração do mercado depende
de políticas estruturantes. “É
preciso agregar valor, criar um
conceito de cadeia na linha
de crédito, mas não temos os
tomadores, não há projetos de
longo prazo e não temos inova-
ção”, afirmou.
O edital de concorrência
lançado pelo Ministro pretende
dar um impulso à produção de
pescados em lagos, reservatórios
e no litoral do Estado de São
Paulo. Segundo Crivella, a pro-
posta é transformar São Paulo,
de estado consumidor a produtor.
“É um passo importante para
São Paulo voltar a ter produção a
altura do seu potencial”.
Ao todo dois editais foram
lançados, o que deverá au-
mentar a produção em 23 mil
toneladas.“Era preciso sim-
plificar os processos para os
produtores. Estamos destravando
o processo produtivo e desbu-
rocratizando o licenciamento
ambiental”, destacou o ministro.
“A aquicultura é o caminho para
que o Brasil se transforme em
um grande produtor de pesca-
dos”, analisou.
Plenária
Depois de participar do
evento de lançamento dos
editais, o presidente do Sipesp
SETOR PESQUEIRO PRECISA TER
CONCEITO DE CADEIA
promoveu uma reunião Plenária
com os associados, na sede da
Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp).
Na oportunidade foram
discutidos temas de interesse
da categoria, como ICMS,
rodízio de veículos, propostas
de inovação e peculiaridades da
atividade que afetam o setor de
forma geral. “Esses encontros
são importantes pois podemos
alinhar as ações e manter todos
atualizados do que está aconte-
cendo no Sindicato e na ativida-
de”, finalizou Imai.
Roberto Imai em Plenária (à direita)
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