Sindicatos em Ação - Edição 04 Agosto de 2013 - page 9

sifumesp
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PAÍS CRIA REGRAS QUE
DIFICULTAM VIDA DAS EMPRESAS
Mais uma vez a diretoria
do Sifumesp (Sindicato das
Indústrias de Funilaria e Mó-
veis de Escritório do Estado de
São Paulo), saiu em defesa das
empresas associadas, e adotou
uma postura firme diante da de-
cisão unilareral do governo, no
que diz respeito ao “reintegra”.
De acordo com o presiden-
te Mario Eugênio Frugiuele,
depois de muita discussão, o
governo acordou a devolução
de 3% dos impostos pagos e
embutidos no custo das em-
presas exportadoras, percen-
tual muito abaixo dos cálculos
técnicos que solicitavam 10%.
“O governo, em uma visão es-
trábica do assunto, justificou o
final do benefício pelo aumento
da taxa do dólar, que teria com-
pensado a diferença do imposto
exportado. Ledo engano. As
autoridades empossadas, acre-
ditam no despreparo e desco-
nhecimento dos contribuintes,
atribuindo valores errados aos
fatos geradores e esperando
que os representantes das enti-
dades mantenham-se em estado
de inércia.”
Outro ponto que continua
trazendo descontentamento
aos empresários é a multa de
10% sobre o FGTS. “Mais
uma vez, em nome do social,
o empresariado teve que arcar
com o resultado da má gestão
pública. O Sifumesp posicio-
nou-se firmemente a este res-
peito, fazendo coro com outras
entidades sindicais representa-
das pela Fiesp, fortalecendo a
posição de exigir a extinção de
mais este absurdo tributário”,
Para Frugiuele enquan-
to os empresários se voltam
para as empresas na tentativa
de viabilizar seus negócios,
o governo cria mais normas
e obrigações aos mesmos,
esquecendo-se que a cada nova
obrigação, criam-se despesas
administrativas muitas vezes
com a necessidade de contra-
tação de novos funcionários,
sistemas, aumentando o custo
das empresas e complicando o
ambiente de negócios.
Neste momento, afirma, é
que torna-se imperativo uma
boa representação dos inte-
resses das empresas por meio
de um sindicato eficiente, ágil
e acima de tudo presente nas
discussões e acompanhamen-
tos dos mais diversos temas
que interferem no cotidiano
das empresas. “É o caso da
nova imposição do chamado
“Siscoserv”, uma obrigação
às empresas que enviam seus
representantes ao exterior e
agora precisam justificar todas
as despesas de serviços pagos,
em um formulário próprio, ocu-
pando tempo, pessoal e recur-
sos que poderiam estar sendo
gastos na geração de negócios,
com burocracia que nada re-
sulta ao ambiente de negócios.
Enquanto a maioria das Nações
facilita e incentiva o comércio
exterior, o Brasil cria normas
e regras que complicam a vida
do empresário e das empresas,
partindo do pressuposto de que
somos todos integrantes de
uma quadrilha de maus inten-
cionados e péssimos cidadãos”,
finaliza Frugiuele,
Mário Eugênio Frugiuele
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