Sindicatos em Ação - Edição 35 - Dezembro de 2018 - page 16

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sindicatos em ação
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- Qual é o perfil do gestor de risco capaz de lidar
com os principais desafios do mercado?
Na nossa opinião, de acordo com as boas práticas interna-
cionais, estes profissionais devem ser versáteis e generalis-
tas, com algumas especialidades, dentre as muitas das ha-
bilidades que os são requisitadas. Além do entendimento
dos riscos que ameaçam suas organizações, capacidade de
apontar soluções para prevenções e mitigações destes. Pleno
entendimento do negócio, forte capacidade para analises de
informações e para gerenciamento de crise.
- Qual o papel do compliance nisso?
Garantir que as atividades de gestão de riscos estão de acor-
do com normas e procedimentos vigentes e aceitas pela cul-
tura da organização e da sociedade.
- O que o gestor deve fazer para se prevenir?
Já bastante difundido, consequências das ameaças dos
cybers ataques, a cada vez maior integração das ativida-
des de gestão dos riscos patrimoniais com a cyber segu-
rança. Os crimes cibernéticos, cujos os objetivos, além dos
indivíduos, estão voltados para as organizações, em busca
de vantagens econômicas (sequestro de dados), vantagens
políticas e/ou mesmo para simplesmente causarem caos.
Estas ameaças, demonstram a necessidade dos gestores de
riscos adotarem metodologias e dispositivos de hardware
e software assertivos, projetados para o efetivo combate e
proteção de suas organizações.
Neste mesmo assunto de cybers segurança, são apontados
o surgimento de novos desafios, significando mais respon-
sabilidades com que as organizações deverão se deparar,
traduzindo-se em ataques cibernéticos mais sofisticados, o
que, muito provavelmente, levará a uma maior aproxima-
ção das barreiras de segurança patrimoniais e cibernéti-
cas, tendo como tendência, já em franca expansão, a fusão
entre estas atividades. Outro ponto defendido pelos espe-
cialistas nesta área é a migração dos ataques de desktops
para smartphones e/ou para a internet das coisas (IoT),
incluindo aí as câmeras e sensores digitais, dando a cono-
tação de que, o que estiver mais vulnerável, será a porta de
entrada para as intrusões.
Resumindo, não se faz mais gestão de riscos sem inovação e
tecnologia, incluindo hardwares e softwares!
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