Sindicatos em Ação - Edição 35 - Dezembro de 2018 - page 7

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siniem
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O Siniem- Sindicato Nacional da Indústria de Estamparia de Metais
realizou no dia 7 de novembro palestra sobre o FAP RAT. O objeti-
vo do evento, explica o presidente do Sindicato, Rogério Payrebrune
Marins, é mostrar que é possível reduzir custos a partir de uma gestão
correta do FAP – Fator Acidentário Previdenciário, que incide sobre a
folha de pagamento.
O tema foi abordado por Dynamene Fernandes, coordenadora da
Central de Inteligência criada pela Federação das Indústrias do Esta-
do de São Paulo - Fiesp. Ela explicou que o cálculo desta contribuição
previdenciária é feito com base nos riscos ambientais do trabalho e
nos eventos laborais que geram sinistros na previdência, como os afas-
tamentos por acidentes.
A maneira mais eficaz de reduzir os custos com a contribuição previ-
denciária é atuar na ocorrência dos sinistros com base na implantação
de um sistema de gestão de saúde e segurança. A empresa deve buscar
conhecer sua real situação e mitigar riscos existentes no processo pro-
dutivo para reduzir doenças e acidentes de trabalho.
Dyna Fernandes alertou para o prazo para contestação dos dados, que
ocorreu entre 01 e 30 de novembro.
A contestação é eletrônica e deve ser feita no site
Entrando na página do
FAP, com uso de senha e CNPJ, a empresa tem aces-
so ao formulário para contestação. A contestação é
administrativa, ao concluir as alegações dentro da
página da Previdência, é gerado um número de pro-
tocolo, explicou a especialista.
A Fiesp criou a Central de Inteligência, que é um
serviço composto por seis pilares. “Atuamos no
apoio da empresa para a análise do seu absente-
ísmo, na gestão do FAP na contestação dos nexos
previdenciários e na qualificação dos funcionários
da empresa para gerir essa áreapor meio de curso
EAD (ensino à distância), com duração de 20 horas
e emissão de certificados. A Central de Inteligência
fornece todo o apoio que o RH precisa para fazer a
gestão do tema”, disse.
Portanto, é fundamental que a empresa faça o diag-
nóstico dos seus processos dos trabalhadores afasta-
dos. O monitoramento deve ocorrer periodicamen-
te, mesmo que não haja afastamentos. Isto porque a
Previdência pode vincular ao CNPJ um NIT (Núme-
ro de Identificação do Trabalhador) desconhecido,
ou fazê-lo após o desligamento do funcionário du-
rante o período de carência.
Siniem orienta
sobre gestão
do
FAP RAT
Reunião na sede do Siniem
Dynamene Fernandes
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