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sindicatos em ação
| dezembro 2018
Paulo Skaf
O primeiro grande desafio é promover o ajuste fiscal e re-
equilibrar as contas do governo, pois este equilíbrio é que
estancará o crescimento da dívida pública, condição fun-
damental para a estabilidade financeira do país e para a
prática de juros básicos em linha com o resto do mundo.
Neste processo, a reforma da Previdência é fundamental.
Além disso, precisamos construir um ambiente favorável ao
investimento e à produção. Devemos criar condições isonô-
micas às de nossos competidores internacionais. Mais espe-
cificamente, devemos ter uma taxa de juros para o tomador
final no padrão internacional, tributação mais simples e que
pese menos sobre a produção. Precisamos também de in-
fraestrutura eficiente e com custos adequados. Em suma,
precisamos reduzir fortemente o chamado Custo Brasil.
Neste sentido, a indústria está pronta para apoiar o governo
eleito em todas as ações que ajudem a alcançar o nosso prin-
cipal objetivo: garantir um futuro próspero para o Brasil.
Acreditamos que a fase de maior instabilidade ficou para
trás. Continuamos cientes da importância de discutir os
problemas da nação e não mediremos esforços para trazer
de volta o crescimento que a economia brasileira precisa.
Sabemos que, apesar do cenário desfavorável, a indústria
brasileira sobreviveu e hoje ainda é responsável pela gera-
ção de quase 10 milhões de empregos diretos, pagando os
melhores salários do país. A indústria responde pela arre-
cadação de 32% dos impostos, por quase 70% das exporta-
ções brasileiras e por 68% dos investimentos em pesquisa e
desenvolvimento feitos pelo setor privado. Isto é resultado
de um trabalho incansável, de nossas batalhas e conquistas
diárias. E a Fiesp, protagonista do avanço da indústria, tem
um papel decisivo neste cenário.
Seguimos juntos e engajados, enfrentando nossos desafios
com força e vigor, e fortalecendo a nossa capacidade de
superação.
Um forte abraço,
Paulo Skaf
Presidente da Federação e do Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp)
Acreditamos
que a fase
de maior
instabilidade
ficou
para trás.
Continuamos cientes da
importância de discutir
os problemas da nação e
não mediremos esforços
para trazer de volta o
crescimento que a economia
brasileira precisa."
