Sindicatos em Ação - Edição 05 - Outubro de 2013 - page 22

sifumesp
pág. 22
AS LEGISLAÇÕES E A
COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL
Produzir no Brasil e em
São Paulo está se tornando uma
tarefa cada vez mais árdua e que
exige muito critério por parte dos
industriais. Pensando nisso, o
Presidente do Sifumesp (Sindi-
cato da Indústria de Funilaria e
Moveis de Metal do Estado de
São Paulo) Mario Eugênio Fru-
giuele, tem lançado suas ações no
acompanhamento das normas e
legislações que interferem direta-
mente no resultado das empresas
e acabam por aumentar o custo
dos produtos produzidos.
Segundo Frugiuele, as
Normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho tem colo-
cado seu foco no passado e feito
exigências às indústrias que che-
gam a inviabilizar a continuidade
das empresas, sem olhar que os
processos industriais precisam ter
competitividade para concorrer em
um mercado globalizado. ANR12
tem causado muita confusão para
as empresas e a fiscalização tem
agido com muito rigor, fechando
linhas de produção e causando
prejuízos para as indústrias.
O Sifumesp tem participa-
do ativamente das discussões
sobre esta e outras normas, mas
especificamente, nesta, buscan-
do alterações que coloquem um
divisor temporal, onde as plantas
já instaladas e em funcionamento
recebam um tratamento diferen-
ciado das novas unidades que
venham a ser concebidas. Neste
contexto, conclama as indústrias a
mandar suas sugestões, para que os
dados compilados sejam trabalha-
dos junto aos órgãos responsáveis.
“Amanutenção de nossas empresas
e nossos negócios, depende
da participação de todos e da
influência de nossas entidades em
participar deste jogo, com um time
desfalcado, com a torcida contra, o
juiz apoiando o outro lado, mas a
necessidade de vencer para ficar no
campeonato”, diz.
O Brasil viveu uma experi-
ência de crescimento, apoiado no
novo modelo de aumento de salá-
rios e renda, que criou uma nova
classe média e introduziu milhões
de pessoas ao mercado consu-
midor, lembra Frugiuele. Tudo
isso foi muito bom, mas paralelo
a isso, vieram as contestações e
a rigidez das normas que com
viés retrogrado, esqueceram das
diferenças regionais e das diversas
atividades, penalizando aqueles
que são constituídos dentro das
Leis e criando injustiças que
oneram a produção tirando sua
competitividade. “O papel de nos-
sas entidades sindicais é interferir
diretamente nesta situação e sem
pregar protecionismo, defender a
isonomia de condições produtivas,
econômicas, fiscais e trabalhistas,
com foco no desenvolvimento e
manutenção das atividades, bus-
cando o crescimento do Brasil”.
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