Sindicatos em Ação - Edição 05 - Outubro de 2013 - page 30

siniem
pág. 30
GRUPO TÉCNICO DISCUTE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES NAS
EMPRESAS
O Grupo Técnico de Tra-
balho Prevenção de Acidentes
do Siniem (Sindicato Nacional
da Indústria de Estamparia de
Metais) promoveu mais uma
reunião na sede da entidade, no
último dia 2 de outubro. Coorde-
nado pelo engenheiro José Luis
Raymundo, o grupo tem por
objetivo a troca de experiências
entre as várias áreas de atuação
da segurança e saúde do trabalho
dentro das fábricas.
Segundo o engenheiro, um
dos temas em destaque no mo-
mento é a NR-12, que embora
esteja em vigor desde 2010,
ainda é fonte de muita preocu-
pação para o setor. “Em minha
opinião, as grandes dificuldades
de implantação estão no texto
de difícil entendimento, devido
às exigências extremamente
técnicas e a forma como a NR
foi traduzida e trazida para o
Brasil. A norma teve por base
duas diretivas europeias, com
exigências específicas para
projeto e fabricantes e outras de-
terminações para os usuários. A
diretiva europeia busca facilitar
a substituição dos equipamentos
antigos, diminui a sua vida útil
mas também visa a melhoria
da qualidade destes e até o
aumento da produtividade. Aqui
a NR-12 estabelece uma única
forma e conceito de exigência,
tanto para projetos e fabricação
de novos equipamentos como
para máquinas antigas em
funcionamento. Esta condição
tem acarretado muitos problemas
para as comissões das empresas
que não conseguem obter o êxito
desejado na adequação desta
norma regulamentadora “.
Em função dessas dificul-
dades, explica o engenheiro,
muitas empresas estão investin-
do de forma incorreta .Ele diz
que faltam boas consultorias no
mercado e ressalta que muitas
empresas estão sendo notifi-
cadas e multadas e tendo seus
equipamentos interditados pela
fiscalização.
Para suprir a falta de infor-
mação e para divulgar as boas
práticas em prevenção de riscos,
o Siniem criou o Grupo Técnico
de Trabalho e promove reuniões
a cada dois meses, com acesso
gratuito para empresas associa-
das do sindicato patronal.
De forma geral, o consultor
acredita que o melhor caminho
para as empresas é criar um
grupo interno multidisciplinar
que deve receber o apoio e a
cobrança da alta direção. “É a
melhor maneira de encarar os
problemas, a solução não está
só com a segurança, nem com a
manutenção ou com a produção.
Requer um trabalho conjunto,
inclusive com o treinamento
e capacitação das equipes. É
necessário arregaçar as mangas,
definir os objetivos e conseguir o
investimento, que é outra dificul-
dade das empresas”.
Grupo Técnico de Trabalho
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