Sindicatos em Ação - Edição 21 - Julho de 2016 - page 23

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As tendências de hábitos de consumo e os rumos futuros da
indústria têxtil foram comentados durante a reunião do Com-
textil - Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Con-
fecção e Vestuário, realizado no dia 21 de junho, na sede da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Coordenado pelo presidente do Simmesp (Sindicato da Indús-
tria de Malharia e Meias no Estado de São Paulo), Elias Miguel
Haddad, o Comtêxtil procura trazer para o setor informações
de relevância que garantam a continuidade e prosperidade da
atividade têxtil.
Nesta reunião, o presidente Haddad lembrou a necessidade de
a cadeia estar integrada e refletir, olhar para frente. "Precisa-
mos ver tudo de bom que está por vir. É isso que nos motivará
a continuar investindo no negócio."
Durante a reunião o coordenador adjunto do Comtextil, Fran-
cisco Ferraroli fez uma resenha sobre o Primeiro Congresso
Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção (Abit), realizada nos dias 1 e 2 de junho de 2016,
em São Paulo.
Segundo Ferraroli ficou claro que é preciso estar atento aos há-
bitos de consumo, produtos, pessoas e ao Meio Ambiente. Es-
ses comportamentos mostram que as pessoas estão utilizando
muito mais o telefone celular para pesquisar e tomar decisões;
as impressoras 3D, embora não tenham feito nada efetivo no
segmento têxtil, começam a criar pequenos exemplos.
A internet das coisas também chamou atenção, assim como
o uso dos têxteis inteligentes, isto é, tecidos que fazem bem
à saúde e utilizam inúmeras tecnologias. Para gestão, o Con-
gresso apresentou diversas formas de controle, inclusive movi-
mentações de peças via rádio.
O trabalho escravo não foi deixado de lado. A preocupação,
principalmente na vinculação com grandes marcas, foi des-
taque, já que o prejuízo à imagem pode ser muito grande. A
África começa surgir como polo de produção com custo baixo
de mão de obra para o setor têxtil, ligando o alarme.
Ao final a conclusão, diz Ferraroli, é que é preciso traçar uma
visão de futuro para a indústria brasileira. As indústrias preci-
sam começar a introduzir conceitos de futuro. Como reflexão
fica a questão: no mundo virtual é muito fácil criar coisas. Mas
quais vão servir no mundo real? "Temos que pensar na neces-
sidade de quem vai usar", alerta.
Encerrando a reunião, o presidente Elias Haddad lembrou que essa
revolução já está acontecendo e que não se pode esquecer no meio
disso tudo, da produtividade, ou seja, fazer mais commenos.
www.
simmesp
.org.br
O
F U T U R O
da indústria têxtil
Presidente Haddad coordenou os trabalhos
Francisco Ferraroli
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