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sindicatos em ação
| julho 2016
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C A PA
Um dos principais objetivos da política econômica deve ser o bem estar
dos indivíduos de sua sociedade. Para tal, ela deve, necessariamente, es-
tar focada na geração de renda e empregos, pois esta é a base do cresci-
mento sustentável e com melhoria de qualidade de vida. Nesse aspecto, o
Brasil falhou de maneira indiscutível.
A Pesquisa por Amostra de Domicílios do IBGE (PNAD) mostrou que,
no trimestre encerrado em maio de 2016, a taxa de desemprego atingiu
11,2% da população economicamente ativa. O dado se torna mais dra-
mático quando olhamos os números absolutos: 11,4 milhões de traba-
lhadores brasileiros estão aptos, querem trabalhar, mas o país não tem
capacidade de oferecer empregos a estas pessoas. Comparando-se esse
resultado com dois anos atrás, significa que 6,5 milhões de pessoas a
mais se tornaram desempregadas.
Olhando sob o ponto de vista social, o desemprego é umas das piores
situações que uma família pode enfrentar. Do ponto de vista econômico,
os efeitos não se limitam apenas às famílias diretamente afetadas, que
perdem sua fonte de renda e reduzem muito seu consumo. Para a econo-
mia como um todo, os efeitos indiretos são mais danosos que a perda da
renda dessas famílias.
A GRANDE
Q U E S T Ã O
