Sindicatos em Ação - Edição 33 - Agosto de 2018 - page 16

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sindicatos em ação
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Ciro Gomes (PDT) quer estruturar estratégias nacio-
nais de desenvolvimento. Ele lembrou que os níveis de
produtividade e de crescimento da economia estão es-
tagnados há décadas e que o país não se preparou para
o impacto que a tecnologia teve no modelo produti-
vo em todo o mundo. Afirmou que enfrentará os dois
maiores adversários do crescimento do país: a taxa de
juros e o câmbio, e defendeu o papel dos subsídios e o
ajuste de condições adequadas para o financiamento
público de grandes obras de infraestrutura.
Ao responder pergunta do presidente em exercício
da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, sobre a Reforma
Trabalhista, o candidato afirmou que pretende rea-
brir a discussão acerca do tema
Encerrando os painéis o pré-candidato do Podemos
ao Palácio do Planalto, Álvaro Dias, afirmou que, se
eleito, construirá um conjunto de reformas nos 100
primeiros dias de governo para mudar os rumos do
país. Entre os pilares estarão as reformas da Previ-
dência e Tributária, além do enxugamento do Esta-
do. “A tal refundação da República que eu apregoo
começa na escolha dos ministros, os melhores para
cada setor, e passa por um pacto nacional pela gover-
nabilidade”, afirmou.
ASSOC I AT I V I SMO
Como não poderia deixar de acontecer, o tema associativismo mere-
ceu atenção especial por parte dos organizadores do Enai. Procuran-
do fortalecer o associativismo a CNI lançou durante o evento, uma
proposta para ajudar as entidades do setor industrial a trabalharem
de forma estratégica e sustentável.
Na análise da Confederação, os Sindicatos que se mostrarem rele-
vantes para as empresas terão mais chances de enfrentar os desa-
fios colocados pela Reforma Trabalhista, que tornou facultativa a
contribuição sindical.
Entre as sugestões a CNI defende a realização de parcerias locais para
oferecer aos associados descontos ou vantagens diferenciadas junto a
instituições, fornecedores ou prestadores de serviços; e diálogos com
especialistas para atender as empresas que desejem aprofundamento
em temas que as ajudem a solucionar problemas específicos.
Responsável pelo Programa de Desenvolvimento Associativo
(PDA), a CNI também estimula e orienta os sindicatos a compar-
tilhar despesas comuns em um mesmo espaço, nos moldes do cha-
mado coworking, nos quais empreendedores dividem uma mesma
estrutura. A avaliação é de que os custos diretos dos sindicatos
poderiam ser reduzidos substancialmente.
A proposta de modernização da estrutura sindical também prevê
ampliar o alcance das contribuições associativa e assistencial, que
têm como destinação manter as atividades dos sindicatos e dar
apoio nos processos de negociação coletiva. Sugere ainda que as
entidades trabalhem para captar as indústrias não associadas a fim
de elevar a arrecadação com a contribuição sindical facultativa e
implementar a contribuição confederativa.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a
proposta para fortalecer os sindicatos da indústria começou a ser
discutida em 2012, quando se tornou mais forte a possibilidade
de aprovação de uma reforma trabalhista, o que ocorreu em 2016.
Geraldo Alckmin
Painel com FHC
Painel Fortalecimento Associativismo
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