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sindicatos em ação
|abril 2018
O gráfico a seguir mostra bem esta queda de
preço. Em 1980, o wp custava cerca de 22,00
euros. Em 2014, ele tinha despencado para 0,65
de euro. Uma queda impressionante de 97,05%.
Hoje, este mesmo wp custa cerca de 0,27 de
euro. Uma queda acentuada de 58,46% em 3
anos.
(Imagem 2)
Os custos caíram devido a evolução da tecnolo-
gia e, sobretudo pelo desenvolvimento do mer-
cado global, que permitiu um escalonamento
da produção. Costumo dizer em minhas pa-
lestras que este mercado evoluiu rapidamente
porque a China resolveu produzir e a Alema-
nha, por sua vez, resolveu comprar. Hoje, além
da China também ser uma grande compradora,
outros países já se destacam, tais como os EUA,
Japão e Índia.
O surgimento de novos players comprando em
peso fez com que o preço do wp aumentasse
ligeiramente no segundo semestre de 2017,
pois a oferta não acompanhou a velocidade da
demanda.
Embora esta movimentação possa ter assustado
empreendedores acostumados a ver os preços
dos painéis fotovoltaicos apenas na descenden-
te, ela traz bons auspícios. Revela a robustez
deste mercado em nível mundial.
Ronaldo Koloszuk – Diretor da Divisão de Energia do Departamento de Infraestrutura
da FIESP. Conselheiro da ABSOLAR. Diretor comercial da SOLAR GROUP.
De olho nisso, o Brasil solicitou a adesão a IRENA – Agência Inter-
nacional de Energia Renovável, mais respeitado fórum internacio-
nal do setor. Atualmente, a Agência possui 152 países membros e 30
países em processo de adesão.
Esta ação foi comemorada pela ABSOLAR – Associação Brasileira
de Energia Solar Fotovoltaica, que recomendava esta adesão desde
2015, quando começou a participar das delegações brasileiras na
COP. Segundo a associação, com esta adesão, o intercambio inter-
nacional será mais intenso, permitindo ao país incorporar melhores
práticas internacionais e acelerar o desenvolvimento da fonte.
Fonte: Fraunhofer-Institute for Solar Energy Systems (ISE)
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