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          sindicatos em ação
        
        
          | fevereiro 2018
        
        
          Paulo Skaf
        
        
          crédito: Ayrton Vignola Jr. /Fiesp
        
        
          Estudos recentes mostram que o Brasil ocupava, em
        
        
          2016, a 111ª. posição no ranking de 138 países que ti-
        
        
          veram sua malha viária analisada pelo Fórum Econô-
        
        
          mico Mundial. De acordo com dados do Departamen-
        
        
          to Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT, a
        
        
          malha pavimentada representava apenas 12,2% dos 1,77
        
        
          milhão de quilômetros de extensão rodoviária no país
        
        
          em 2015. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
        
        
          Estatística (IBGE), os serviços de transportes responde-
        
        
          ram por cerca de 4% dos custos operacionais totais na
        
        
          indústria de transformação em 2014. Já na indústria de
        
        
          mineração, esse peso foi superior a 14% do total. E esses
        
        
          números continuam aumentando exponencialmente.
        
        
          A falta de manutenção, ampliação, modernização e
        
        
          planejamento deste modal provocou um aumento ain-
        
        
          da maior dos custos econômicos, contribuindo para a
        
        
          elevação do Custo Brasil e, consequentemente, para a
        
        
          perda da competitividade interna e externa do país.
        
        
          O grande desafio do setor é ser produtivo, mesmo com
        
        
          uma malha deteriorada, defasada, insuficiente e inade-
        
        
          quada para atender a demanda existente. Sabemos que,
        
        
          para uma expansão efetiva e consistente da infraestru-
        
        
          tura logística no Brasil, o planejamento estratégico e a
        
        
          participação do setor privado são fundamentais, pois
        
        
          proporcionam inovação e produtividade.
        
        
          É sabido que não há crescimento econômico sustentável
        
        
          sem infraestrutura eficiente, que atenda aos objetivos do
        
        
          país. Minimizar o desperdício de recursos, viabilizar os
        
        
          produtos, diminuir custos, integrar a população à eco-
        
        
          nomia nacional, por meio de modais de transportes que
        
        
          interliguem as regiões do país é fundamental para que a
        
        
          economia do Brasil comece a se movimentar para frente.
        
        
          Nosso papel é fazer ecoar junto aos poderes constituí-
        
        
          dos, os reclamos que nos chegam das empresas por meio
        
        
          de nossos sindicatos e fazer ver a importância de corri-
        
        
          gir esse gargalo que atrapalha nossa competitividade e
        
        
          encarece nossos processos.
        
        
          Paulo Skaf
        
        
          Presidente da Federação das Indústrias do
        
        
          Estado de São Paulo, Fiesp
        
        
          
            Sabemos que,
          
        
        
          
            para uma
          
        
        
          
            expansão efetiva
          
        
        
          
            e consistente da
          
        
        
          
            infraestrutura
          
        
        
          
            logística no Brasil, o
          
        
        
          
            planejamento estratégico
          
        
        
          
            e a participação do setor
          
        
        
          
            privado são fundamentais,
          
        
        
          
            pois proporcionam inovação e
          
        
        
          
            produtividade."