Sindicatos em Ação - Edição 24 - Fevereiro de 2017 - page 9

fevereiro 2017 |
sindicatos em ação
|
9
www.
simmesp
.org.br
INDÚSTRIA
e
VAREJO
mais próximos
Melhorar o relacionamento entre os que produ-
zem e os que distribuem é um dos objetivos do
presidente do Simmesp (Sindicato da Indústria
de Malharia e Meias no Estado de São Paulo),
Elias Miguel Haddad, coordenador do Comitê
da Cadeia Produtiva da Indústria Tèxtil, Confec-
ções e Vestuário (Comtêxtil).
Durante reunião realizada no dia 26 de janeiro,
o presidente começou afirmando que "estamos
entrando em 2017 com o pé direito", ao apre-
sentar José Galló diretor-presidente das Lojas
Renner, convidado para fazer a palestra na pri-
meira reunião do ano. Com lojas em todos os
Estados brasileiros, Galló falou sobre o trabalho
desenvolvido e a evolução da empresa no merca-
do, destacando que hoje a Renner tem um valor
de mercado de US$ 5 bilhões e que em relação
ao fornecimento, a expectativa é ter no máximo
30% de produtos importados. "Precisamos da
cadeia nacional."
Segundo Galló a Renner deverá começar a atu-
ar em outros países, iniciando pelo Uruguai. Ele
criticou a carga brutal de impostos no Brasil,
chamando de desastre a guerra fiscal entre os
Estados, com as barreiras nas divisas afetando a
produtividade e a logística. "“São os advogados
e os contadores que definem onde serão instala-
dos nossos centros de distribuição.”
O presidente da Renner destacou ainda a neces-
sidade de um relacionamento melhor entre o va-
rejo e a indústria, afirmando que o varejo vai se
concentrar e a indústria precisa aprender a lidar
com isso. Segundo ele, a Renner também se pre-
ocupa com a sucessão nas empresas familiares
do setor têxtil e de confecção.
No encerramento, Haddad disse que a agenda
positiva do Comtêxtil deve passar a ter como
prioridade a aproximação com o varejo. “Temos
que procurar as oportunidades”, afirmou. E a
grande oportunidade, destacou, é o fast fashion.
Pediu a Galló o apoio do varejo ao RTCC (Regi-
me Tributário Competitivo para a Confecção).
Para Haddad o varejo é o cliente da indústria. "Que-
ro encantar nosso cliente e desenvolver laços mais
fortes. Mostrar que estamos no mesmo lado, temos
uma grande oportunidade para substituir a impor-
tação. O produto importado pode levar de cinco a
seis meses para chegar, enquanto a indústria nacio-
nal produz e entrega em poucas semanas."
José Galló e Elias Haddad
Haddad coordenou os trabalhos
1,2,3,4,5,6,7,8 10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,...36
Powered by FlippingBook