Sindicatos em Ação - Edição 24 - Fevereiro de 2017 - page 7

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sindicatos em ação
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sinbevidros
.org.br
Um mercado fechado. Assim o empresário e 2º vi-
ce-presidente do Sinbevidros (Sindicato das Indús-
trias de Beneficiamento e Transformação de Vidros
e Cristais Planos do Estado de São Paulo), Irineu Al-
ves Marcelino avalia o setor do qual faz parte desde
criança. Tendo começado a trabalhar aos 10 anos em
uma pequena fábrica de espelhos da família, acredita
que é preciso assimilar as mudanças que estão ocor-
rendo e se preparar para essa transformação.
Marcelino diz que o mercado vem passando por
grandes mudanças, que vão desde a entrada de novos
players, a uma diversificação no portfólio dos pro-
dutos existentes. Na opinião dele essa transformação
tem por objetivo evitar a deterioração dos preços das
commodities e consequentemente a lucratividade das
empresas, além de proporcionar um melhor bem es-
tar no conforto das pessoas com menos agressão ao
meio ambiente.
"Acho que o objetivo de todos nós agora é entender
esse momento de transformação e procurar fazer
chegar até o consumidor final, através de toda a ca-
deia, todo o esforço feito no desenvolvimento tecno-
lógico desses novos produtos e tirar proveito disso
para nossas empresas", comenta.
Há 45 anos no mercado - Marcelino assumiu a fábri-
ca com a mãe e a irmã após o falecimento súbito do
pai, quando tinha 15 anos. "Minha mãe e irmã me
ajudaram a tocar a empresa até que eu terminasse o
curso de engenharia, quando daí assumi definitiva-
mente." - o empresário viu no Sindicato uma opor-
tunidade para trocar experiências com pessoas que
têm os mesmos problemas e dificuldades. "Enquanto
Sindicato temos mais força para lutar pelos nossos in-
teresses e saber com maior antecedência o que pode
acontecer em relação a novas leis e tributos, o que nos
ajuda a planejar melhor o negócio."
Atualmente além de ser 2º vice-presidente do Sinbe-
vidros ele conduz sua empresa participando de todas
as decisões importantes do dia a dia. Outra preocu-
pação é com o aspecto social. "Não adianta somente
ver o seu negócio na forma de gerar lucro, mas tam-
bém como uma forma de fazer com que as pessoas
que trabalham tenham a oportunidade de aprender
boas práticas com a cultura da empresa e também
crescer profissionalmente e pessoalmente."
Essa preocupação se reflete na relação com os traba-
lhadores. Marcelino destaca que é primordial o respei-
to e a confiança mútua de que cada um tem que fazer a
sua parte. "Infelizmente parece uma utopia em função
de alguns maus empresários e de também maus traba-
lhadores.Com isso criou-se um estigma de que todos
são iguais, o que prejudica aqueles que são diferentes e
têm boas intenções na relação de trabalho."
Um
MERCADO
em transformação
Irineu Marcelino no dia da posse
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