sipesp
pág. 5
SIPESP ESTUDA CRIAÇÃO DE
BOAS PRÁTICAS PARA O SETOR
O consumo de pescados
vem registrando crescimento
acentuado nos últimos anos.
Como consequência, cresceu o
número de empresas envolvi-
das no processo de produção,
comercialização e importação.
Atenta a essa realidade, a
diretoria do Sipesp (Sindica-
to da Indústria da Pesca no
Estado de São Paulo), decidiu
promover reuniões com fabri-
cantes nacionais, comerciantes
e importadores, para discutir
a legislação que envolve esse
comércio.
Segundo o presidente
do Sindicato, Roberto Imai,
por questões de interpretação
e diferenças nas legislações
estaduais, ficou difícil manter
uma concorrência sustentável
do setor. Em um levantamento
inicial, o Sindicato constatou
como pontos mais sensíveis
as questões do glaseamento*,
utilização de fosfato e as de-
finições de rótulos, tanto nos
produtos nacionais, quanto nos
importados.
De forma geral, explica
Imai, tanto produtores nacio-
nais, quanto os importadores
concordam que é preciso ter
bom senso, que a livre concor-
rência deve existir, mas dentro
de parâmetros conhecidos e
aceitos por todos. “Ainda é
cedo para falar em auto regu-
lação, mas o setor deve discu-
tir internamente o que é bom
para o aumento do consumo
do pescado. Temos que buscar
a credibilidade e aceitação de
um alimento sadio e honesto”.
O presidente explica que
estão sendo estudadas várias
alternativas e um dos pri-
meiros passos poderia ser a
criação de um selo de quali-
dade. “Seria uma opção do
empresário ser reconhecido
como um bom fornecedor de
pescados. Para que isto ocorra,
temos que dar visibilidade a
este selo, fazendo com que re-
almente ele faça a diferença na
hora da venda”, afirma Imai.
*glaseamento - consiste
na formação de uma camada
de gelo ao redor de peixes ou
camarões, e tem por objetivo
evitar a desidratação e perda
de peso, do pescado duran-
te o estoque em câmaras de
congelados.
Tema foi discutido em reunião
