Sindicatos em Ação - Edição 26 - Junho de 2017 - page 17

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questionou como criar empregos nessa nova realidade. Para a
indústria a IoT traz uma série de vantagens, em termos por
exemplo de flexibilidade das linhas de produção e de persona-
lização de produtos. O tema é prioridade do MCTIC, afirmou.
O MCTIC está criando um “atlas” de IoT no Brasil o qual mos-
tra o que está sendo feito e o que é oferecido. O resultado ficará
disponível no site do ministério.
O presidente da Abinee diz que o estado deve apoiar a harmo-
nização dos regulamentos já existentes e guiados para o pró-
prio mercado IoT, afim de continuar promovendo a inovação,
incentivando investimentos e gerando crescimento para o be-
nefícios de toda a sociedade, além disso, o estado deve tomar
a liderança da adoção em grande escala da internet das coisas,
investindo, por exemplo em tecnologia inteligente para pro-
jetos de infraestrutura pública, o que aumentará a segurança,
reduzirá os custos de manutenção e otimizará as operações.
Os impactos e riscos da utilização da internet das coisas fo-
ram debatidos por diversos especialistas. Renato Leite Montei-
ro, professor de Direito Digital da Universidade Presbiteriana
Mackenzie, questionou como evitar que argumentos sobre os
usos benéficos do big data e do IoT se sobreponham a medidas
para garantir direitos fundamentais.
Caio Carvalho Lima, advogado e professor, membro do Gru-
po de Trabalho de Segurança Cibernética da Fiesp, destacou
usos da IoT como casas inteligentes, que aprendem os hábitos
de seus moradores, e a nanotecnologia. Para ele existem cinco
desafios jurídicos: responsabilidade civil; segurança da infor-
mação; educação digital; conciliação de privacidade e proteção
de dados e consentimento e propriedade dos dados.
Rafael Zanatta, pesquisador do Idec, falou sobre a preocupa-
ção quanto ao transporte dos direitos do consumidor para a
nova realidade, com a IoT. O Idec, disse, lançará em outubro
um estudo aprofundado sobre IoT e direitos dos consumido-
res. O Código, explica, terá que reinterpretar o conceito de de-
feito e segurança.
Marcelo Crespo, subcoordenador do Grupo de Estudos Temáticos
de Direito Digital e Compliance do Dejur, destacou que em termos
de segurança relacionada a IoT é preciso pensar no enorme volume
de dados criados a cada ano. Há vulnerabilidades crescentes.
Representando a Frente Parlamentar de Apoio às Cidades Inte-
ligentes e Humanas e a Abinee, Jonny Doin defendeu requisitos
de Segurança Físico-Cibernética como quesito essencial para ga-
rantir a integridade do cidadão na Cidade Inteligente. Também
defendeu a microeletrônica nacional como caminho para inte-
grar CyberSecurity de baixo custo em dispositivos da IoT, dando
como exemplo o usao de Blockchains, tecnologia que pode ser
integrada a custos ultra baixos em chips de aplicação de IoT.
Com informações da Agência Indusnet Fiesp
1ª mesa de discussão
Jonny Doin
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