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sindicatos em ação
| fevereiro 2017
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Ainda não é possível dizer que 2017 será melhor
que 2016. No entanto, em função das altas tem-
peraturas registradas no final do ano passado e
nos primeiros meses de 2017, pelo menos o co-
mércio está sentindo uma reação nas vendas de
aparelhos de ar condicionado, ventiladores e cli-
matizadores.
Na visão do presidente do Sindratar (Sindicato
da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tra-
tamento de Ar no Estado de São Paulo), Carlos
Eduardo Trombini, ainda não há motivos para co-
memorar, mas é sempre bom começar o ano com
uma perspectiva positiva.
Segundo Trombini essas vendas são uma deman-
da represada em função da crise. O problema é
que muitas lojas estavam com estoques altos, em
decorrência do recuo das vendas nos últimos me-
ses. "É claro que com o aumento das vendas, as
encomendas para as fábricas deverão melhorar,
no entanto, certamente ainda não serão suficien-
tes para recuperar as perdas recentes."
De acordo com a última pesquisa de Nível de Em-
prego do Estado de São Paulo, feita pelo Departa-
mento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depe-
con), da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp), publicada em 19 de janeiro, dezem-
bro registrou queda de 1,62% (sem ajuste sazonal)
nos postos de trabalho da indústria paulista, o que
resultou no fechamento de 35,5 mil vagas.
Segundo o gerente do Depecon, Guilherme Morei-
ra, a indústria carrega, no acumulado desde 2011,
um saldo negativo de empregos. Ao longo desse
período foram encerradas 609 mil vagas, sendo
518 mil baixas registradas entre 2014 e 2016.
O presidente do Sindratar ressalta que a retomada
do crescimento é um processo que necessita de
investimentos e confiança. "Como entidade Sin-
dical estamos atentos a todos os movimentos da
economia, de forma a orientar nossos associados,
quer seja na distribuição de informações de rele-
vância ou atuando junto ao governo na defesa dos
pleitos de interesse."
C A LO R
estimula setor
de refrigeração
Carlos Eduardo Trombini
