Sindicatos em Ação - Edição 22 - Setembro de 2016 - page 9

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Durante a reunião o representante do Departa-
mento de Meio Ambiente da Fiesp, Marco Antô-
nio Caminha, falou sobre a proposta em discus-
são para o licenciamento ambiental. Segundo ele,
o projeto representa retrocesso em relação ao que
já é feito em alguns Estados.
Para o coordenador do Comin, Eduardo R. Ma-
chado Luz, a presença do diretor, assim como
do representante da Cetesb e demais entidades
do setor mineral do Brasil demonstra a disposi-
ção do trabalho conjunto. O reflexo disso será a
realização de um Seminário atendendo todos os
pontos e as reivindicações do setor de uma forma
adequada e com a maior seriedade possível.
O superintendente da Companhia de Pesquisa
de Recursos Minerais (CPRM), José Carlos Gar-
cia, afirmou que houve uma mudança radical na
forma de atuação do Governo Federal em relação
ao que era feito no passado. "O setor estava mui-
to segmentado, tantas as instituições federais, as
estaduais, os mineradores sempre trabalharam de
uma forma até mais unida. Pontualmente, a gente
já vinha fazendo isso, mas não de uma maneira tão
organizada e focada em reunir instituições. Acho
que isso é um diferencial muito importante."
Para o diretor titular do Deconcic, Carlos Eduar-
do Auricchio, a reunião permitiu a discussão do
que é prioridade para a Cetesb. "Tem uma avalan-
che de processos hoje do Ministério Público, de
questionamentos e tudo mais e a gente quis ouvir
aqui da direção da Cetesb, o que é prioridade, o
Ministério Público ou a produção tão necessária
para atender à demanda da população paulista em
fazer os processos andarem."
Também presente ao evento o subsecretário de
Mineração do Estado de São Paulo, José Jaime
Sznelwar destacou a oportunidade de reunir repre-
sentantes dos poderes concedentes e de licencia-
mento, como é o caso do DNPM e a Cetesb. "Nessa
reunião todo mundo falou a mesma linguagem e
estava em sintonia. Esse contato tem que ser per-
manente para resolver, não só os conselhos gerais,
mas cada um dos casos em particular."
O presidente do Sindareia e Apepac, Antero Sa-
raiva Jr, afirmou que o mais importante é ter um
novo horizonte em relação ao Governo Federal,
principalmente tendo o DNPM e a Secretaria de
Energia trabalhando em conjunto. "Vamos ter
todos andando para o mesmo lado e isso vai dar
uma força maior para equacionar os problemas
no desenvolvimento da Mineração. Ainda mais
quando junta com as questões ambientais de São
Paulo, com a Cetesb, ou seja, termos uma solução
conjunta, todas elas equilibradas e sincronizadas".
O presidente da Associação Nacional das Entida-
des de Produtores de Agregados para Construção
(Anepac), Fernando Valverde acredita que mui-
ta coisa deverá mudar no Ministério de Minas e
Energia, seja pela qualidade das pessoas que as-
sumiram, seja pela forma que o novo Ministro
determinou para as operações.
Estabelecer um relacionamento do setor empresa-
rial, das entidades com os agentes públicos. Esse na
opinião do coordenador adjunto do Comin, Luiz
Eulálio de Moraes Terra, é o grande diferencial do
momento. "Com esses agentes vamos conseguir
um bom contato. Acredito muito e fico muito sa-
tisfeito por presenciar um encontro desses."
Da esq. p/direita – Luiz Eulálio, Aruntho Savastano, Carlos Auricchio, Eduardo
Machado, Victor Bicca, Ricardo Moraes, José Garcia e José Jaime
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