setembro 2016 |
sindicatos em ação
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sietex
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Consciente das mudanças que estão ocorrendo no
sistema de representação sindical e das que cer-
tamente virão atreladas às reformas trabalhista, o
Sietex (Sindicato da Indústria de Especialidades
Têxteis do Estado de São Paulo) está buscando
uma maior interlocução com as diversas cate-
gorias representadas, disponibilizando produtos
e serviços que atendam às expectativas das em-
presas e de seus colaboradores e principalmente,
sendo um agente de inovação e transferência de
informação e conhecimento, agregando assim va-
lor à sua razão de ser.
No dia 15 de setembro aconteceu no hotel Baobá,
em Taubaté, uma reunião exclusiva com as em-
presas de bancos de automóveis, para tratar de
temas como as negociações coletivas e o cenário
econômico atual, com a participação da gerente
do Departamento Sindical (Desin) Daniele Aze-
vedo de Souza e de Gabriela Iueda, do Departa-
mento de Pesquisas e Estudos Econômicos (De-
pecon), ambos da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo o presidente do Sietex, Paulo Henrique
Schoueri foi-se o tempo que a entidade apenas
negociava salários, um Sindicato hoje tem que ser
presente, buscar as demandas, auxiliar os empre-
sários em temas comuns e que individualmente
acabam expondo as empresas e assim, ser parte
importante do cotidiano de seus associados.
A executiva Juliana Toledo tem visitado as em-
presas e mantido um relacionamento estreito com
seus colaboradores, trazendo as demandas para
dentro da entidade e acima de tudo, buscando
oferecer resultados. "É muito bom quando sen-
timos o amparo dos gestores das empresas asso-
ciadas e percebemos que podemos realizar muito
mais para elas quando nos expomos e interagimos
ao invés de esperar demandas", completa.
Ainda dentro desse trabalho o Sietex está ques-
tionando na justiça a mudança na forma de co-
brança do licenciamento ambiental pela Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
"A nova forma de cobrança onerou todas as em-
presas e o Sietex está atento a todas as injustiças
geradas por um estado que vem sistematicamente
encarecendo o custo dos empreendimentos e até
inviabilizando algumas atividades. O Brasil não
pode colocar impostos e taxas sobre a produção
local, permitir a importação desenfreada, man-
ter uma taxa de câmbio desfavorável à produção
e depois nos chamar de atrasados e incompeten-
tes. Está na hora de mudar e cabe aos sindicatos
a tarefa de fazer ver a toda sociedade as injustiças
às quais nossas empresas são expostas e buscar a
necessária competitividade de um ambiente me-
nos insalubre para a produção", finaliza Schoueri.
Sietex busca
S U S T E N TA B I L I D A D E
Convenção
Coletiva e
Cenário
Econômico
foram temas
do encontro
