Sindicatos em Ação - Edição 03 Junho de 2013 - page 3

artigo
POR UM BRASIL MAIS COMPETITIVO
Estamos nos aproximando
do meio do ano, hora de fazer
primeiro um balanço de 2013 e
verificar se nossas metas serão
atingidas. Nos últimos meses, a
indústria obteve grandes conquis-
tas. Mobilizamos a sociedade na
campanha Energia a Preço Justo,
uma das nossas maiores batalhas,
que baixou o preço da conta de luz
para todos os brasileiros e, inclu-
sive, para a indústria. Vencemos a
guerra pela aprovação da MP dos
Portos. Também foi vitoriosa a
nossa campanha pela desoneração
de impostos federais dos produtos
da cesta básica. E não podemos
esquecer que a aprovação da
Medida Provisória que elevou
o teto do faturamento para as
empresas que pagam imposto pelo
lucro presumido foi fruto de um
intenso trabalho de representação
da Indústria junto ao Congresso
Nacional.
Mas é claro que as coisas
não param por aí. Juntamente
com todos nossos sindicatos e
aliados, continuamos trabalhando
incansavelmente para reduzir o
Custo Brasil, que prejudica nossos
empregos e afasta investimentos.
Nosso País precisa de mais produ-
ção, menos impostos, menos juros,
menos burocracia, uma grande
melhora na infraestrutura, que é
muito precária, redução no preço
do gás, ampliação do crédito, lo-
gística eficiente e um câmbio mais
favorável às exportações.
Se no ano passado o cenário
econômico que projetávamos
não se concretizou, os primeiros
meses de 2013 emitiram novos
sinais de alerta. Os resultados até o
momento indicam uma recupe-
ração econômica em grau menor
do que estava sendo esperado.
Nossas previsões são de que o ano
se encerrará com um crescimento
moderado: de 2,5% para o PIB
nacional, 1,9% na indústria e 1,3%
no emprego, em São Paulo. Mas
estas análises ainda poderão ser
revisadas para números menores
nos próximos meses.
O governo tem ouvido
mais a Indústria, demonstrando
sensibilidade com esse setor que
gera milhões de bons empregos
e colabora decisivamente para o
desenvolvimento do país. Mas é
preciso fazer muito mais. O Brasil
enfrenta hoje uma grave crise de
competitividade. Nossos produtos
custam, em média, 34% a mais do
que os importados. E o problema
não está dentro das nossas empre-
sas, está da porta para fora delas.
Precisamos, com urgência,
criar condições para aqueles
que produzem e trabalham no
Brasil possam competir em pé
de igualdade com outros países.
Isso vai trazer desenvolvimento e
oportunidades para todos, vai fazer
do Brasil um país melhor e mais
justo. É para isso que trabalhamos
incansavelmente na Fiesp.
Forte abraço
PAULO SKAF
pág. 3
Paulo Skaf
Ayrton Vignola/Fiesp
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