novembro 2016 |
sindicatos em ação
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O ano de 2016 refletiu, com altos e baixos na eco-
nomia e na indústria, todas as etapas de reorgani-
zação do cenário político do Brasil. Ao longo des-
se período, no entanto, as reuniões do Comtêxtil
(Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil,
Confecção e Vestuário) procuraram abordar sem-
pre uma agenda positiva.
No dia 18 de outubro a reunião recebeu a presen-
ça de Sonia Regina Hess, contando sobre o case de
sucesso da agora multinacional, Dudalina. O co-
ordenador do Comtextil e presidente do Simmesp
(Sindicato da Indústria de Malharia e Meias no Es-
tado de São Paulo), Elias Miguel Haddad, idealiza-
dor da agenda positiva, fez questão de ressaltar aos
presentes a riqueza do conteúdo ali compartilhado.
Agenda positiva apresenta
case de
S U C E S S O
A empresária e consultora tornou-se presidente da Du-
dalina em 2003, mas só exerceu de fato sua função de-
pois do falecimento de sua mãe e fundadora da marca,
no início de 2008. A empresa foi denominada Dudalina
a partir da junção do nome de seus pais, Rodolfo, co-
nhecido como Duda e Adelina.
A partir de 2008 a empresa familiar passou por diversas
mudanças, já que 16 sócios e herdeiros não tinham os
mesmos planos para a continuidade da empresa. Sonia,
em parceira com os novos diretores – que não eram to-
dos membros da família – investiu em novas ideias para
a empresa, entre elas o lançamento de uma linha de ca-
misas femininas, objetivo concretizado em 2010.
No final do mesmo ano foi inaugurada a Dudalina 595,
uma loja conceito em São Paulo. A partir daí, até o final
de 2011, foram abertas 28 lojas e 14 franquias, tudo isso
com investimento no varejo e na publicidade da marca.
No ano de 2012 a Dudalina, já entre as maiores marcas
de moda do país, participou de um showroom em Mi-
lão, com o propósito de crescer ainda mais.
Na mesma época houve mais um aumento nos anúncios
em redes sociais e a abertura de uma loja em Balneário
Camboriú, commoda masculina e também feminina. Até
2013, foram 95 lojas, sendo 59 próprias e 36 franqueadas.
Entre o segundo semestre de 2013 e o início de 2014, a
marca foi vendida para a Restoque, grupo que possui as
grifes Le Lis Blanc, Bo.Bô, John John e Rosa Chá.
Em maio do mesmo ano, a empresária deixou a presi-
dência, pois acreditava que a fusão funcionaria melhor
daquele modo. “Minha coragem sempre foi maior que
os meus medos e eu sempre coordenei a empresa com
açúcar e afeto”, concluiu Sonia.
Elias Haddad encerrou a reunião agradecendo a presen-
ça de todos e relembrando a importância da mulher no
mercado de trabalho e de cases de sucesso como este.
Plenária Comtextil
Haddad e Sonia Hess
