Sindicatos em Ação - Edição 11 - Novembro de 2014 - page 26

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sindicatos em ação
| novembro 2014
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Depois de mais de um ano
da publicação da NR-36 o
setor de processamento de
carnes continua vivendo dias
de muita dificuldade. Mesmo
tendo um parecer técnico que
comprova que a atividade de
processamento não obede-
ce os mesmos critérios dos
grandes frigoríficos, as em-
presas do setor ainda tentam
convencer o Ministério do
Trabalho das diferenças entre
as duas atividades.
Atento a isso o Sindicarnes
(Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados
no Estado de São Paulo) vem acompanhando a
Sindicarnes mantém luta para
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adequação das empresas e buscando caminhos
para mostrar essa diferenciação. O presidente do
Sindicato, Algemir Tonello, está desenvolvendo
um trabalho, que pretende contar com a parce-
ria da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp), e tentar um novo contato com o
Ministério.
Tonello explica que o grande problema está na co-
locação das duas atividades no mesmo patamar.
"Nossa realidade é diferente da dos frigoríficos.
Não temos os processos industriais. Em muitos
aspectos a legislação não é clara, o que gera inse-
gurança para nossas indústrias".
Ao longo dos anos as grandes empresas de pro-
cessamento de carne deixaram o Estado de São
Paulo em busca dos benefícios fiscais oferecidos
por outros Estados, lembra o presidente. "Em São
Paulo sobraram apenas as pequenas e médias em-
presas, que sofrem com essa concorrência. Com a
NR-36 ficou ainda mais difícil manter a competi-
tividade", explica Tonello.
Enquanto não surge uma alternativa, o tema vem
sendo apresentado nas reuniões de diretoria do
Sindicato, oportunidade em que os empresários
apresentam suas dificuldades que servem de sub-
sídio para o material que está sendo elaborado
pelo Sindicato.
Algemir Tonello
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