Sindicatos em Ação - Edição 27 - Setembro de 2017 - page 29

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sindicatos em ação
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sindinstalacao
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Depois de mais de cinco anos de trabalho, o Sindinstalação (Sindi-
cato da Indústria da Instalação do Estado de São Paulo) apresenta
ao mercado uma fórmula paramétrica para servir de base às cor-
reções de contratos entre as instaladoras e seus clientes. A ideia de
criar a fórmula levou em conta a necessidade das instaladoras de te-
rem à disposição um indicador que fosse referência para o reajuste
dos contratos, com alto nível de fidelidade em relação à realidade do
setor, assim como orçamentos equilibrados e competitivos.
A fórmula foi desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Economia, da
Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE). Segundo o diretor Executi-
vo do Sindinstalação, José Antonio Bissesto, a iniciativa vai permitir
que as empresas tenham uma melhor gestão de seus contratos e orça-
mentos e participação justa nas licitações.“Ouvimos as associadas e
identificamos a necessidade de um projeto que viabilizasse conhecer
a variação dos custos dos insumos inseridos nas obras de instalações.
Esse projeto evoluiu, até a criação de uma fórmula paramétrica que
permite se chegar a um índice mensal destas variações”, comenta.
Além de alguns membros da diretoria do Sindinstalação e dos
especialistas da FGV IBRE, responsável pela criação da fórmu-
la paramétrica, participaram do trabalho os membros do Comitê
Setorial de Instalações Eletromecânicas (GSEL) e várias empresas
associadas do Sindicato.
MEMBROS
COORDENADORES:
José Silvio Valdissera, presidente do
Sindinstalação e sócio da Hidrelplan
Engenharia e Comércio; José Antonio
Bissesto, diretor-executivo do sindicato;
Fernando Belotto, Diretor Conselho Fiscal
do sindicato e sócio da Hersa Engenharia
e Serviços; Ivan Silva, da Sanhidrel Cimax
Engenharia e, Ramon Olmos, Diretor do
Conselho Fiscal do sindicato e sócio da FR
Instalações e Construções.
F Ó RMU L A
PA R AMÉ T R I C A
A opção pela fórmula paramétrica tem a
ver com os custos. Ana Maria Castelo, eco-
nomista da FGV IBRE explica que o índice
tem um custo bem maior e exige um esfor-
ço muito grande de coleta de informações.
A questão não é apenas montar o índice e
uma cesta de produtos a ele relacionada.
Há todo um processo após a sua criação
em que, mensalmente, há a necessidade de
se coletar novas informações.
“Isso gera um trabalho grande e um custo
alto. Já na fórmula paramétrica você cria
uma cesta de insumos, assim como faria
para o índice, mas estabelece a correlação
dessa cesta com os indicadores já existen-
tes, que são índices que a FGV já possui.
Ou seja, você já tem esses índices prontos,
o que elimina o trabalho de coleta.
Sindinstalação cria parâmetros
para
G E S T Ã O
de contratos
1...,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28 30,31,32
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