Sindicatos em Ação - Edição 18 - Janeiro de 2016 - page 9

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Sindicato Nacional da Indústria de Café Solúvel
Exportado para mais de 130 países, o café brasilei-
ro é consumido por quase todo o mundo. O país é
o maior produtor e exportador do produto. Apro-
veitando o crescimento de expressivos 3% ao ano
de consumo mundial por solúvel, essa forma de
tomar café, já corresponde 31% de todas as manei-
ras de consumo de café.
O ano de 2015 representou para o Sincs (Sindicato
Nacional da Indústria de Café Solúvel) um ano de
reengenharia, de quebra de paradigmas e de gran-
de planejamento de suas estratégias, visando apo-
derar-se das oportunidades que se apresentam no
mercado mundial e mesmo no interno.
Nas exportações, 2016 deverá ser um ano de cresci-
mento, que poderá chegar a 5%, ao se fortalecer nos
mercados que atua e ampliar novos, com apoio da
APEX-Brasil, acredita o diretor de Relações Institu-
cionais da Entidade, Aguinaldo José de Lima.
Ele diz que é preciso debater ajustes do imposto
estadual, ICMS, sem prejuízo fiscal aos estados
envolvidos. Enfrentar, com estratégias alinhadas
com o governo federal, os inúmeros desafios de
barreiras tarifárias internacionais, principalmen-
te as aplicadas pela União Europeia e Japão, sobre
o café industrializado brasileiro. Estabelecer em
conjunto com os demais elos da cadeia do agro-
negócio café e governo federal, políticas públicas
que possibilitem a continuidade da competiti-
vidade do solúvel brasileiro, nos momentos que
ocorram distorções de mercado, ensejando as in-
dústrias, dificuldades no acesso a matéria prima
em condições de igualdade com a concorrência
internacional.
No mercado interno, 2016 também deverá cres-
cer pois o café solúvel surge como uma opção de
consumo por sua praticidade e preços mais aces-
síveis, comenta."Será uma boa oportunidade para
que mais consumidores descubram o café sóluvel".
Para as indústrias o ano deverá ser de debates,
ideias e propostas de inovação, em torno da cria-
ção e desenvolvimento de novos produtos, formas
de preparo e consumo, extraindo o máximo da ver-
satilidade de aplicações que o produto oferece.
Ao longo dos anos as indústrias brasileiras vem
investindo rotineiramente em tecnologias que
melhoram suas performances de extração da ma-
téria prima, que podem ser das variedades coni-
lon e arábica, garantindo e aprimorando a qua-
lidade, proporcionando o melhor em nuances e
características de bebida e aroma.
"As entidades de representação do setor, Sincs e
Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel
(ABICS), vem estruturando toda uma nova regra
de governança, projetos e estratégias em comum
que com certeza irão fazer de 2016 um ano de
grandes conquistas", finaliza Lima.
Indústria de café solúvel
P L A N E J A C R E S C E R
Aguinaldo José de Lima
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