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          |
        
        
          sindicatos em ação
        
        
          | novembro 2015
        
        
          www.
        
        
          sipesp
        
        
          .com.br
        
        
          A discussão sobre a Logística Reversa no setor
        
        
          de alimentos não é nova. Em função disto, o Si-
        
        
          pesp (Sindicato da Indústria  da Pesca no Estado
        
        
          de São Paulo), vem acompanhando o trabalho da
        
        
          Câmara Ambiental da Indústria Paulista, bem
        
        
          como o grupo organizado pelo Departamento do
        
        
          Agronegócio (Deagro) da Federação das Indús-
        
        
          trias do Estado de São Paulo (Fiesp), que monito-
        
        
          ra o tema em todas as indústrias da alimentação.
        
        
          O presidente do Sipesp, Roberto Imai, lembra que
        
        
          pelas diretrizes da Política Nacional de Resíduos
        
        
          Sólidos (PNRS) e a Política Estadual de Resíduos
        
        
          Sólidos (PERS), a indústria deve ser responsável
        
        
          pela fração seca dos resíduos gerados pelo con-
        
        
          sumidor. "No nosso caso específico, embalagens
        
        
          que devem ser destinadas à reciclagem".
        
        
          
            Sipesp discute
          
        
        
          LO G Í S T I C A
        
        
          
            reversa de embalagens
          
        
        
          No Estado de São Paulo, o órgão ambiental estadu-
        
        
          al vem trabalhando para que a categoria assine um
        
        
          Termo de Compromisso, que regulamentará essa
        
        
          coleta e destinação das embalagens. "Temos procu-
        
        
          rado discutir com os associados, bem como com o
        
        
          poder público, os detalhes desse processo, uma vez
        
        
          que ele acaba onerando as indústrias que já se en-
        
        
          contram em uma fase bastante difícil", explica Imai.
        
        
          Documento semelhante assinado por outros seg-
        
        
          mentos ligados ao setor de alimentação, estabele-
        
        
          cem a operacionalização do sistema, destacando
        
        
          que as Associações ou Sindicatos setoriais coorde-
        
        
          narão o sistema, que será implementado nos mu-
        
        
          nicípios em que os fabricantes ou importadores
        
        
          de produtos comercializados em embalagens de
        
        
          alimentos e bebidas possuem unidades produtivas.
        
        
          O consumidor deverá separar as embalagens e en-
        
        
          tregá-las ao Serviço Público de Limpeza Urbana e
        
        
          de Manejo de Resíduos Sólidos ou encaminhá-las ao
        
        
          PEV (Ponto de Entrega Voluntária), ou quaisquer ou-
        
        
          tras formas de coleta seletiva instalada no município.
        
        
          Para Imai a questão exige total atenção por parte
        
        
          dos empresários. "É uma questão complexa, que
        
        
          trará custo, mas que parece ser inevitável. Então
        
        
          a melhor coisa a fazer é buscar uma solução que
        
        
          contemple tanto os órgãos ambientais quanto as
        
        
          indústrias do setor".
        
        
          Ele diz que o Sipesp permanece acompanhando
        
        
          a evolução do processo, apresentando sugestões e
        
        
          buscando o apoio do Departamento de Meio Am-
        
        
          biente da Fiesp. "Estamos atentos a todas os pontos
        
        
          apresentados, no entanto, é fundamental que os
        
        
          empresários do setor se juntem ao Sindicato, para
        
        
          que possamos representar os interesses de todos".
        
        
          Roberto Imai