Sindicatos em Ação - Edição 17 - Novembro de 2015 - page 26

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sindicatos em ação
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sipesp
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A discussão sobre a Logística Reversa no setor
de alimentos não é nova. Em função disto, o Si-
pesp (Sindicato da Indústria da Pesca no Estado
de São Paulo), vem acompanhando o trabalho da
Câmara Ambiental da Indústria Paulista, bem
como o grupo organizado pelo Departamento do
Agronegócio (Deagro) da Federação das Indús-
trias do Estado de São Paulo (Fiesp), que monito-
ra o tema em todas as indústrias da alimentação.
O presidente do Sipesp, Roberto Imai, lembra que
pelas diretrizes da Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) e a Política Estadual de Resíduos
Sólidos (PERS), a indústria deve ser responsável
pela fração seca dos resíduos gerados pelo con-
sumidor. "No nosso caso específico, embalagens
que devem ser destinadas à reciclagem".
Sipesp discute
LO G Í S T I C A
reversa de embalagens
No Estado de São Paulo, o órgão ambiental estadu-
al vem trabalhando para que a categoria assine um
Termo de Compromisso, que regulamentará essa
coleta e destinação das embalagens. "Temos procu-
rado discutir com os associados, bem como com o
poder público, os detalhes desse processo, uma vez
que ele acaba onerando as indústrias que já se en-
contram em uma fase bastante difícil", explica Imai.
Documento semelhante assinado por outros seg-
mentos ligados ao setor de alimentação, estabele-
cem a operacionalização do sistema, destacando
que as Associações ou Sindicatos setoriais coorde-
narão o sistema, que será implementado nos mu-
nicípios em que os fabricantes ou importadores
de produtos comercializados em embalagens de
alimentos e bebidas possuem unidades produtivas.
O consumidor deverá separar as embalagens e en-
tregá-las ao Serviço Público de Limpeza Urbana e
de Manejo de Resíduos Sólidos ou encaminhá-las ao
PEV (Ponto de Entrega Voluntária), ou quaisquer ou-
tras formas de coleta seletiva instalada no município.
Para Imai a questão exige total atenção por parte
dos empresários. "É uma questão complexa, que
trará custo, mas que parece ser inevitável. Então
a melhor coisa a fazer é buscar uma solução que
contemple tanto os órgãos ambientais quanto as
indústrias do setor".
Ele diz que o Sipesp permanece acompanhando
a evolução do processo, apresentando sugestões e
buscando o apoio do Departamento de Meio Am-
biente da Fiesp. "Estamos atentos a todas os pontos
apresentados, no entanto, é fundamental que os
empresários do setor se juntem ao Sindicato, para
que possamos representar os interesses de todos".
Roberto Imai
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