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          sindicatos em ação
        
        
          | novembro 2015
        
        
          www.
        
        
          simde
        
        
          .org.br
        
        
          Não é novidade que o país está passando por uma crise
        
        
          sem precedentes e que os empresários estão preocupa-
        
        
          dos com a sobrevivência de suas empresas. No entanto,
        
        
          diz o presidente do Simde (Sindicato Nacional das In-
        
        
          dústrias de Materiais de Defesa), Carlos Erane, “o em-
        
        
          presariado precisa ter uma sinalização concreta da ma-
        
        
          nutenção dos orçamentos na área de defesa e segurança”.
        
        
          A afirmação foi feita durante o 10º Encontro Nacional da
        
        
          Indústria (Enai), realizado em Brasília nos dias 11 e 12 de
        
        
          novembro. Participando mais uma vez do evento, o pre-
        
        
          sidente do Simde diz que não há como investir sem a cer-
        
        
          teza de que não haverá uma surpresa desagradável. "Acho
        
        
          que a classe empresarial está disposta a colaborar com o
        
        
          governo, com sacrifício, desde que esse sacrifício também
        
        
          parta do governo. Esse é o grande problema, tem que ter
        
        
          uma credibilidade para o empresário poder investir".
        
        
          O presidente integrou a comitiva da Federação das In-
        
        
          dústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que contou com
        
        
          cerca de 40 pessoas, entre presidentes de Sindicatos, dire-
        
        
          tores e gerentes dos Departamentos da Casa, sob coorde-
        
        
          nação da Central de Serviços (CSer)
        
        
          Esse ano o evento teve como tema principal Brasil: Ajuste
        
        
          e Correção de Rota para uma indústria mais competitiva.
        
        
          Na análise do diretor titular da Central de Serviços, Pau-
        
        
          lo Henrique Schoueri, o evento, infelizmente não trouxe
        
        
          nenhuma definição. "O que vimos em alguns painéis com
        
        
          os políticos foi um show de posicionamentos partidários
        
        
          e não pensando no Brasil".
        
        
          De acordo com a Carta da Indústria, divulgada du-
        
        
          rante o Encontro, e que resume o posicionamento da
        
        
          Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil
        
        
          atravessa um dos momentos mais complexos de sua
        
        
          história. "É um momento que exige correção de rotas,
        
        
          sentido de urgência e enfrentamento de questões eco-
        
        
          nômicas, políticas e institucionais que são obstáculos
        
        
          ao desenvolvimento pleno do país".
        
        
          J A N T A R
        
        
          O tradicional Jantar promovido pela Fiesp e pela Federação
        
        
          das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) foi mais uma vez o
        
        
          ponto alta da confraternização. O vice presidente da Firjan,
        
        
          Carlos Mariani Bittencourt, fez questão de afirmar que os em-
        
        
          presários não podem ser responsabilizados pela crise. "Temos
        
        
          que manter viva a chama da esperança".
        
        
          Representando a Fiesp, o delegado efetivo junto à Confederação
        
        
          Nacional da Indústria, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, ressal-
        
        
          tou a parceria entre as duas Federações. "Temos que manter essa
        
        
          unidade de ação que tem se desenvolvido nos últimos anos. Va-
        
        
          mos combater pela recuperação, mas com inteligência. Temos
        
        
          que dar sugestões, levar projetos e ter entendimento com a re-
        
        
          presentação do governo Federal".
        
        
          I N V E S T I ME N T O
        
        
          
            depende de credibilidade
          
        
        
          Plateia Enai
        
        
          Carlos Erane no jantar