Sindicatos em Ação - Edição 17 - Novembro de 2015 - page 30

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sindicatos em ação
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Não é novidade que o país está passando por uma crise
sem precedentes e que os empresários estão preocupa-
dos com a sobrevivência de suas empresas. No entanto,
diz o presidente do Simde (Sindicato Nacional das In-
dústrias de Materiais de Defesa), Carlos Erane, “o em-
presariado precisa ter uma sinalização concreta da ma-
nutenção dos orçamentos na área de defesa e segurança”.
A afirmação foi feita durante o 10º Encontro Nacional da
Indústria (Enai), realizado em Brasília nos dias 11 e 12 de
novembro. Participando mais uma vez do evento, o pre-
sidente do Simde diz que não há como investir sem a cer-
teza de que não haverá uma surpresa desagradável. "Acho
que a classe empresarial está disposta a colaborar com o
governo, com sacrifício, desde que esse sacrifício também
parta do governo. Esse é o grande problema, tem que ter
uma credibilidade para o empresário poder investir".
O presidente integrou a comitiva da Federação das In-
dústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que contou com
cerca de 40 pessoas, entre presidentes de Sindicatos, dire-
tores e gerentes dos Departamentos da Casa, sob coorde-
nação da Central de Serviços (CSer)
Esse ano o evento teve como tema principal Brasil: Ajuste
e Correção de Rota para uma indústria mais competitiva.
Na análise do diretor titular da Central de Serviços, Pau-
lo Henrique Schoueri, o evento, infelizmente não trouxe
nenhuma definição. "O que vimos em alguns painéis com
os políticos foi um show de posicionamentos partidários
e não pensando no Brasil".
De acordo com a Carta da Indústria, divulgada du-
rante o Encontro, e que resume o posicionamento da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil
atravessa um dos momentos mais complexos de sua
história. "É um momento que exige correção de rotas,
sentido de urgência e enfrentamento de questões eco-
nômicas, políticas e institucionais que são obstáculos
ao desenvolvimento pleno do país".
J A N T A R
O tradicional Jantar promovido pela Fiesp e pela Federação
das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) foi mais uma vez o
ponto alta da confraternização. O vice presidente da Firjan,
Carlos Mariani Bittencourt, fez questão de afirmar que os em-
presários não podem ser responsabilizados pela crise. "Temos
que manter viva a chama da esperança".
Representando a Fiesp, o delegado efetivo junto à Confederação
Nacional da Indústria, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, ressal-
tou a parceria entre as duas Federações. "Temos que manter essa
unidade de ação que tem se desenvolvido nos últimos anos. Va-
mos combater pela recuperação, mas com inteligência. Temos
que dar sugestões, levar projetos e ter entendimento com a re-
presentação do governo Federal".
I N V E S T I ME N T O
depende de credibilidade
Plateia Enai
Carlos Erane no jantar
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