Sindicatos em Ação - Edição 10 - setembro de 2014 - page 25

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sindicatos em ação
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Marcos Pereira; Roberto Imai e Hélcio Honda
www.
sipesp
.com.br
A dificuldade na obtenção de boas linhas de fi-
nanciamentos ou investidores pode ser reflexo da
falta de bons projetos que contenham dados e in-
formações numéricas e precisas destes projetos. A
conclusão é do presidente do Sipesp (Sindicato da
Indústria da Pesca no Estado de São Paulo), Ro-
berto Imai. Segundo ele, a dificuldade do setor em
colocar no papel os projetos, assim como a falta
de números, está inviabilizando o financiamento
do setor por parte dos investidores.
O tema Meios de Financiamento para a Pesca e a
Aquicultura foi discutido no dia 15 de agosto, em
um Seminário na sede da Federação das Indús-
trias do Estado de São Paulo (Fiesp), dentro do
Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca (Compes-
ca), do qual Imai é o coordenador.
“Estou há 22 anos trabalhando na indústria de
pesca e em todos os fóruns fala-se muito que fal-
tam linhas de financiamento. Mas a gente tem de
olhar para o nosso lado. O quê estamos fazendo
para que as instituições que têm o dinheiro se in-
teressem por quem precisa dele”.
O presidente do Sipesp também ressaltou a neces-
sidade do trabalho em cadeia. "Trabalhamos dentro
da mesma água, que hoje está faltando. Se cada um
olhar para si não teremos crescimento harmonioso".
Sipesp defende salto de
qualidade nos
P R O J E T O S
Ele diz que o setor passa por uma turbulência e ins-
tabilidade, e num futuro próximo passará por uma
consolidação e nesse processo quem estiver melhor
preparado vai conseguir se estabilizar e crescer.
Em linhas gerais o evento procurou mostrar o que
é preciso focar para atrair os investimentos. Para
tanto foram apresentados cases de sucesso e pa-
lestras com especialistas do mercado financeiro.
Presente na abertura do encontro, o coordenador
adjunto do Compesca, Helcio Honda, chamou
a atenção para a falta de políticas de incentivo à
produção de pescado no país. “Vemos a pesca ex-
trativa, por falta de políticas adequadas, pratica-
mente se extinguindo e o objetivo do Compesca é
discutir e levar aos agentes públicos as demandas
para que o Brasil possa crescer neste segmento”,
afirmou Honda.
O superintendente do Ministério da Pesca e Aqui-
cultura, Marcos Alves Pereira, também participou
da abertura do seminário e sugeriu a realização
de um novo encontro com a presença de órgãos
como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais (Ibama) e da Marinha
para discutir os entraves ambientais à produção
de pescado. “Um evento como esse é importante
para enxergar a dificuldade que o setor enfrenta e
que precisa da ajuda e união dessas forças”, disse.
Auditório lotado para conhecer as propostas
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