Sindicatos em Ação - Edição 29 - Dezembro de 2017 - page 9

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sindicatos em ação
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simmesp
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No último dia 25 de outubro o Simmesp (Sindicato da
Indústria de Malharia e Meias no Estado de São Pau-
lo) realizou Assembleia Geral Extraordinária na sede
da Entidade, no centro de São Paulo. O evento reuniu
associados e diretoria, para discussão de temas de in-
teresse, dentre eles, a Convenção Coletiva de Trabalho.
Para o presidente do Simmesp, Elias Miguel Haddad,
esse tipo de reunião é fundamental para aproximar os
associados da entidade. "Estamos em uma fase com-
plicada. É preciso mostrar aos associados que estamos
trabalhando para melhorar as condições de competi-
tividade do setor e mais do que nunca, ressaltar a im-
portância da união dos empresários em torno de suas
entidades de classe."
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C O M T E X T I L
O presidente Elias Miguel Haddad, coordenou mais
uma reunião Plenária do Comitê da Cadeia Produtiva
da Indústria Têxtil (Comtextil), no último dia 24 de ou-
tubro. Dessa vez foram debatidos os benefícios do uso
do algodão colorido no vestuário.
De acordo comGeni Rodio Ribeiro, consultora de moda,
produto e mercado, o algodão colorido, desenvolvido
pela Embrapa, na Paraíba a partir de 1995, começa a
ganhar visibilidade, embora sua produção ainda seja pe-
quena e concentrada na região.
Esse aumento de visibilidade já estimulou uma plan-
tação também no interior do estado de São Paulo.
“Nossa expectativa para 2018 é ter 2 mil famílias en-
volvidas. Estamos trabalhando e buscando inovação
no uso do algodão para que tenhamos um produto de
maior valor agregado. No início era muito ruim, mal
feito. Hoje trabalhamos a qualidade do produto, com
design”, explicou Geni.
A semente desenvolvida pela Embrapa para o algo-
dão colorido permite apenas a colheita da fibra na cor
safira, próxima ao bege. Mas Geni lembra que já está
em teste o desenvolvimento da semente para a cor
azul. “O algodão colorido é uma referência da cadeia
produtiva sustentável, com ele é possível gerar 87%
de economia de água, já que não há necessidade de
tingimento", completa.
Para fazer com que o produto rompa os eixos do Nor-
deste, Geni argumenta que é preciso muito investi-
mento e desenvolvimento de tecnologia. "É preciso
ter um investimento maior para que as pesquisas pos-
sam evoluir e consigamos resultados de tecnologia
em cima dessa matéria prima, que permita uma con-
tinuidade de cor e de regularidade, pois como tudo é
feito em processo ainda muito rústico, você depende
exclusivamente da natureza e mais nada. Queremos
também trazer a produção para o Sudeste”.
Simmesp
P R OMO V E
ações pela competitividade
Haddad homenageia palestrante
Assembleia na sede
do Simmesp
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