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sindicatos em ação
| dezembro 2017
Paulo Skaf
crédito: Ayrton Vignola Jr. /Fiesp
Os últimos trimestres, porém, mostraram que co-
meçamos uma escalada ascendente. O PIB regis-
trou alta, a indústria apresentou crescimento de
1,5% no acumulado de janeiro a setembro, pri-
meiro resultado positivo desde 2013, houve gra-
dativa melhora do crédito e do mercado de tra-
balho, redução do endividamento das empresas
e principalmente das famílias, queda da taxa de
juros, controle da inflação, aumento da confiança
do empresariado, além de o congresso começar a
implementar as reformas estruturais tão necessá-
rias para a saída da crise.
Merecem destaque a medida que permitiu o saque
das contas inativas do FGTS e que impulsionou o
consumo -- cerca de R$ 40 bilhões --, as conces-
sões e privatização de empresas públicas, a reforma
do teto dos gastos, que corrige os gastos públicos
pela inflação do ano anterior, aprovada em 2016,
e a sanção do texto da reforma trabalhista, em ju-
lho deste ano, pela qual trabalhamos fortemente e
que representa um grande avanço na construção de
relações trabalhistas modernas, que prestigia o diá-
logo entre empresas e trabalhadores, por meio dos
sindicatos. Esses são exemplos de medidas funda-
mentais para a melhora do ambiente de negócios,
para o aumento da produtividade e para a acelera-
ção do crescimento econômico.
O ano de 2018 deverá ser de continuidade do ce-
nário de recuperação econômica, com o consumo
sendo o principal vetor dessa retomada da ativida-
de, e na aceleração do crescimento do PIB.
Paulo Skaf
Presidente da Federação e do Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp)
O ano de 2018
deverá ser de
continuidade
do cenário de
recuperação
econômica, com o consumo
sendo o principal vetor
dessa retomada da
atividade, e na aceleração
do crescimento do PIB."
