Sindicatos em Ação - Edição 21 - Julho de 2016 - page 4

4
|
sindicatos em ação
| julho 2016
Paulo Skaf
crédito: Ayrton Vignola Jr. /Fiesp
O Brasil vem enfrentando um período turbulento.
A crise política agravou a crise econômica e a fiscal,
provocadas sobretudo pelos erros na condução da
economia pelo antigo governo. Crises políticas têm
seu próprio tempo. Há fatores, como a operação
Lava Jato, que não são passíveis de interferência.
As investigações de corrupção vão continuar até
quando for preciso e deverão resultar em punição
de quem errou.
Mas a economia não pode parar nem continuar
sendo afetada pela crise política. Elas devem correr
em trilhos separados. Temos de cuidar da econo-
mia. Nós, da Fiesp, estamos lutando com todas as
nossas forças para que esse quadro seja revertido e
o Brasil comece a crescer de novo.
Apresentamos ao presidente Michel Temer, em reu-
nião com mais de duzentos líderes de múltiplos se-
tores da economia que representam milhares de en-
tidades, cinco pontos que devem ser resolvidos no
curto prazo para permitir a retomada da confiança
e a recuperação do crescimento.
Esses pontos são:
1. não aumentar impostos; 2.
reduzir juros; 3. destravar o crédito; 4. desen-
gessar os investimentos em infraestrutura; e 5.
estimular as exportações. São medidas capazes
de levar à recuperação da confiança, necessária
para estimular a economia.
Com o investimento,
a geração de empregos e o consumo, a roda da eco-
nomia volta a girar, e podemos voltar a um círculo
virtuoso de geração de riqueza, empreendedoris-
mo e desenvolvimento.
O que sabemos é que não cabe mais no bolso dos ci-
dadãos brasileiros qualquer aumento de impostos.
O caminho para o Brasil do futuro é corrigir erros,
reduzir custos do governo, investir em inovação, em
educação, em tecnologia. Só assim vamos avançar
sem o risco de retroceder.
Paulo Skaf
Presidente da Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo, Fiesp, e do Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo, Ciesp.
Nós, da Fiesp,
estamos lutando
com todas as
nossas forças para que esse quadro
seja revertido e o Brasil comece a
crescer de novo.”
1,2,3 5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,...36
Powered by FlippingBook