Sindicatos em Ação - Edição 15 - Julho de 2015 - page 4

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sindicatos em ação
| julho 2015
Paulo Skaf
crédito: Ayrton Vignola Jr. /Fiesp
Não há mágica para se
mudar este quadro: é preciso
definir como queremos
nos posicionar frente aos
outros países e desenvolver e
implementar os próximos passos
de forma conjunta, disciplinada e
sistemática”.
Ao assumir a Presidência do Conselho Deliberativo
para o quadriênio 2015-2018, abraçamos o compro-
misso com a eficiência e com o desenvolvimento de
novos caminhos, para que possamos, mais que rea-
lizar metas, apoiar efetivamente o crescimento dos
que querem empreender, inovar e transformar. Por
isso, neste ano devemos promover 700 mil atendi-
mentos em consultoria e treinamento.
Há muito debatemos que a questão da competiti-
vidade não se restringe apenas à melhoria de um
setor ou segmento. É preciso que o Brasil seja uma
Nação competitiva. Pesquisa da Federação das In-
dústrias do Estado de São Paulo, Fiesp – Índice
da Competitividade das Nações –, mostra que em
2013 o Brasil ocupou a 39ª posição, de um total
de 43 países analisados, ficando a frente apenas da
Turquia, Colômbia, Indonésia e Índia. Contribuí-
ram para este fraco desempenho os itens que em-
presários descreveram como inferno: o oneroso e
difícil sistema tributário, a precariedade da infra-
estrutura, o acesso restrito às inovações e o baixo
investimento público em educação de qualidade.
Não há mágica para se mudar este quadro: é pre-
ciso definir como queremos nos posicionar frente
aos outros países e desenvolver e implementar os
próximos passos de forma conjunta, disciplinada
e sistemática. Há lições de casa de todos os portes
para governantes, formuladores de políticas pú-
blicas e também para as empresas.
Por isso, meu compromisso abrange também a
melhoria do ambiente para empreender de forma
competitiva, em especial no que se refere à simpli-
ficação e redução da carga tributária para o setor
produtivo e à redução do custo do financiamento.
Sem perder de vista a importância de se controlar
os gastos públicos, para que possamos obter baixa
inflação e alto crescimento econômico, gerador
de empregos e melhor distribuidor de renda.
Nossas entidades e nossos sindicatos, trabalhando
em conjunto, podem e devem ser os atores princi-
pais desta revolução virtuosa almejada por todos.
Temos grandes desafios a enfrentar. Mas isso
não nos intimida; ao contrário, nos impulsiona a
construir novos caminhos e pavimentar uma es-
trada de sucesso.
Paulo Skaf
Presidente da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp); Centro das Indústias do Esta-
do de São Paulo (CIESP); Serviço de Apoio às Mi-
cro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP).
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