Sindicatos em Ação - Edição 07 - Março de 2014 - page 6

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sindicatos em ação
| março 2014
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sindinstalacao
.com.br
O Sindinstalação (Sindicato da Indústria da Ins-
talação do Estado de São Paulo) vê com otimismo
a publicação da Portaria nº 51 do Inmetro, que es-
tabelece requisitos para a certificação voluntária
das instalações elétricas em baixa tensão.
A Portaria em si, não representa um impulso es-
pecífico ao setor de instalações, no entanto auxilia
para que as empresas bem qualificadas e compe-
tentes venham a prestar serviços diferenciados
no mercado. Desta forma a nova regulamentação
vem reforçar o movimento que o Sindinstalação e
a Abrinstal (Associação Brasileira pela Conformi-
dade e Eficiência das Instalações) tem realizado
quanto ao desenvolvimento de critérios a serem
aplicados às empresas instaladoras.
Para o presidente José Silvio Valdissera, o tema
acabou caindo em descrédito ao longo do tem-
po, mas essa nova iniciativa, aliada a ações com-
plementares do setor, pode representar uma
nova etapa na busca da conformidade das ins-
talações elétricas.
O Sindinstalação e a Abrinstal têm defendido a
ideia de que sejam avaliados, sistematicamente,
projetos, produtos, mão de obra, empresas ins-
taladoras e a instalação final. As duas entidades
mantém o programa Qualinstal, que procura de-
senvolver critérios para serem aplicados às em-
presas instaladoras com objetivo de certificar sua
conformidade quanto ao conhecimento técnico e
aplicação de normas técnicas específicas a cada
escopo de serviço.
Para o diretor Executivo da Abrinstal, Alberto
José Fossa, a Portaria contribui para o avanço
da garantia de instalações mais seguras. O se-
tor recebe a notícia renovando suas esperanças
de poder avançar na busca por instalações mais
adequadas e conformes.
O presidente do Sindinstalação, no entanto, acre-
dita que a Portaria, embora seja essencial para o
estabelecimento de diretrizes mais claras em re-
lação ao tema, não será suficiente. "Infelizmen-
te a situação das instalações elétricas é bastante
preocupante. A não ser em instalações realizadas
por empresas competentes e qualificadas, como
aquelas certificadas pelo Programa Qualinstal, a
situação pode ser considerada crítica".
Valdissera diz que a falta de capacitação, o des-
conhecimento das normas técnicas ou de boas
práticas e a dificuldade de acesso às regulamenta-
ções legais aplicáveis, resulta em serviços de baixa
qualidade. "Nesse sentido é desejável que exista
um conjunto de mecanismos que permitam uma
avaliação sistemática da cadeia de fornecimento
e não somente da instalação final. Acreditamos e
defendemos ações mais amplas, também ancora-
das por regulamentações emitidas pelos agentes
governamentais como o Inmetro e, incluindo to-
dos os esforços e ações da cadeia da construção".
Sindinstalação apoia certificação
voluntária para o
S E T O R
Alberto José Fossa
José Silvio Valdissera
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