Sindicatos em Ação - Edição 14 - Maio de 2015 - page 4

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sindicatos em ação
| maio 2015
Paulo Skaf
crédito: Ayrton Vignola Jr. /Fiesp
A participação da Fiesp, seus sindicatos filiados
e do Ciesp tem sido ativa no cotidiano nacional,
com ações, iniciativas, sugestões, elogios e críticas
às políticas do governo, com o objetivo e a pre-
ocupação de expor a real necessidade do Brasil
de zelar pelo bem comum. Por isso, é importante
lembrar que o desempenho da indústria poderia
ter sido ainda pior, caso não existissem as políti-
cas industriais.
O setor produtivo está de acordo com o governo
federal em encontrar caminhos para atravessar a
crise econômica do país, mas elevar impostos não
é a solução. Os setores produtivos vão se colocar
radicalmente contra esse tipo de solução. É extre-
mamente necessário que o governo aperte o cin-
to, elimine gastos desnecessários, corte a gordura
existente em sua máquina administrativa e tra-
balhe com eficiência e rigidez, para reaver a con-
fiança dos brasileiros em sua política. A sociedade
está cansada de pagar cada vez mais impostos e
não ter nenhum retorno. No ano passado, os go-
vernos federal, estadual e municipal arrecadaram
mais de R$ 1,8 trilhão de impostos. Se taxar fosse
a solução, o país seria perfeito, porque há 60 anos
a carga tributária era 10% do PIB. Há 20 anos era
25%. Hoje é 37%.
Sabemos que a elevação da carga tributária retira
o poder de compra das famílias, diminui a capaci-
dade de investimento das empresas e, mais grave
ainda, eleva o desemprego.
Buscar o reequilíbrio fiscal por meio de reformas
estruturantes é essencial para que o governo fede-
ral propicie um ambiente econômico mais amigá-
vel ao processo produtivo.
Paulo Skaf - Presidente da Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp
- Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae-SP
É extremamente
necessário que
o governo aperte o cinto,
elimine gastos desnecessários,
corte a gordura existente em
sua máquina administrativa
e trabalhe com eficiência
e rigidez, para reaver a
confiança dos brasileiros
em sua política”.
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