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sindicatos em ação
| julho 2014
Benjamin Streinbruch
A um mês das eleições, não podemos deixar de
fazer perguntas indispensáveis para os candidatos
aos governos estaduais e federal. Qual sua meta
para o crescimento econômico e para a criação
de empregos durante os quatro anos de governo?
Como pretende atingir essa meta? Vai combater a
desindustrialização que já é visível em todo o país
ou vai encarar o problema como uma fatalidade?
Vai acreditar em planejamento? Vai incentivar
investimentos produtivos?
Vai privilegiar setores industriais com nítida
vocação nacional? Ou vai manter a tradicional
política que estimula e rentabiliza o investimento
financeiro muito mais do que em qualquer outro
lugar do mundo?
Para governar o país, é preciso ter competência,
sonhos, ousadias, utopias, planos, ideologia, equi-
pes e, principalmente, uma enorme disposição
de trabalho para impulsionar as mudanças que
precisam ser feitas. Não dá para sentar na cadeira
e depois pensar no que fazer, como fazer e como
viabilizar politicamente o que pretende fazer.
Todos sabemos que o país já pagou demais no
passado por experiências políticas.
* Benjamin Streinbruch presidente da Federação
e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
– Fiesp / Ciesp.
foto: Kenia Hernandes
Para governar o país, é preciso
ter competência, sonhos, ousadias,
utopias, planos, ideologia, equipes
e, principalmente, uma enorme
disposição de trabalho para
impulsionar as mudanças que
precisam ser feitas”.
